Qualquer atividade que consome recursos mas não cria valor para o cliente. A maioria
das atividades é desperdício (muda). Há dois tipos de desperdício: tipo 1 e tipo
2. Muda tipo 1 não cria valor, mas é inevitável dentro de uma determinada situação.
Um exemplo seria a inspeção de pontos de solda para garantir a qualidade.
Muda tipo 2 não cria valor e pode ser imediatamente eliminado. Um exemplo seria
um processo com etapas desconexas que pudessem rapidamente ser reconfiguradas em
uma célula, na qual determinadas movimentações e estoques deixassem de ser necessários.
Na maioria dos fluxos de valor, as atividades que realmente criam valor para o cliente
são uma pequena fração do total. Eliminar o grande número de desperdícios é a maior
fonte potencial de melhoria do desempenho corporativo e do serviço ao cliente.
Esse conceito se torna mais relevante quando percebemos como as empresas, nos casos de sucesso, identificam e eliminam desperdícios.
Isso será um dos centros das discussões e apresentações das 70 companhias que vão detalhar suas jornadas no Lean Summit 2023, dias
20 e 21 de junho, no World Trade Center (WTC), em São Paulo.
Artigo Relacionado: "Onde está o desperdício na área da saúde?" - Autor: Flávio
Battaglia - Lean Institute Brasil.
Leia aqui o artigo completo.
"A essência do pensamento lean é a contínua eliminação das atividades desnecessárias,
os desperdícios, que permeiam praticamente todos os tipos de processos, assistenciais,
de suporte e administrativos. Se formos capazes de eliminar o esforço desnecessário,
haverá mais tempo e recursos disponíveis para as coisas realmente importantes. Eliminar
desperdícios significa ser capaz de deixar de fazer o que é irrelevante, liberando
capacidade para aprimorar aquilo que realmente interessa: a segurança do paciente
e a qualidade do cuidado.
O primeiro desafio é enxergar. Tudo que não cria valor para o cliente é desperdício.
Com essa simples definição, podemos traçar uma linha divisória razoavelmente clara
para distinguir entre etapas que criam valor daquelas que não criam. Assim, podemos
começar a exercitar nossas percepções e buscar alternativas para os reais problemas
que estão levando aos desperdícios."
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