ENTREVISTA POR VÍDEO - No ano passado, a Lean Global Network lançou uma iniciativa para aproveitar o conhecimento de nossos institutos para impactar positivamente o setor de saúde. Conversamos com o grupo de São Paulo nesta semana.
Como você transforma toda uma indústria? Transformando as pessoas que trabalham nela!
No ano passado, a Lean Global Network encarregou um grupo de especialistas em cuidados de saúde (e entusiastas) para iniciar uma iniciativa e explorar novas e melhores maneiras de impactar a indústria - a iniciativa Lean Healthcare.
Assim que começaram a trabalhar em conjunto, os membros da equipe - Alice Lee, do Lean Enterprise Institute, Flávio Battaglia, do Lean Institute Brasil, Oriol Cuatrecasas, do Instituto Lean Management, com sede em Barcelona, e Vyacheslav Boltrukevich, do Lean Enterprise Institute Russia (que logo recebera mais um integrante em Denise Bennett, da afiliada australiana da LGN) - concordaram que o principal desafio que o setor enfrenta é o longo prazo para desenvolver as capacidades de que um hospital ou clínica precisa para se transformar.
A equipe está realizando extensas pesquisas sobre as jornadas lean de vários hospitais dos Estados Unidos, da Catalunha e do Brasil em que os institutos da LGN trabalharam. Usando o Lean Transformation Framework como referência, eles coletaram e analisaram dados para identificar as semelhanças entre essas transformações muito diferentes. Seu objetivo é apresentar um conjunto de diretrizes que possam ajudar os hospitais em todo o mundo a mudar de forma mais rápida e efetiva do que atualmente conseguem fazer.
Enquanto esperamos que o Grupo de Trabalho complete sua pesquisa, pedimos a três de seus membros que nos informem sobre o método que estão usando, o objetivo que têm e o que esperam trazer para uma indústria que afeta nossas vidas mais do que qualquer outra.
Confira suas respostas no vídeo abaixo, que filmamos há alguns dias em São Paulo, no final do terceiro Lean Healthcare Summit (um evento que contou com a participação de 300 pessoas, 75% das quais eram - encorajadoramente - médicos).